cerveja | cultura |gente
duas cervejarias ciganas, um só bar
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cerne
Num bate-papo no zap
Saiu uma reunião
Cerveja, boa conversa
Poemas, descontração
Os Cabra, Terral, num só
Areia, mar, pedra, pó
Eis o cerne da questão!
Foram muitas as conversas
Para alinhar a missão
Na praia: calção, maiô,
Sertão: chapéu e gibão
Quando junta, se completa
Nasceu então nossa meta
Eis o cerne da questão!
O sertão que já foi mar
Numa outra ocasião
Eu li numa poesia
“Mar também vira sertão”
E juntar esse cenário
Real?! Ou imaginário?!
Eis o cerne da questão!
Pois o cerne, o que será?
Boteco-arte na mão
Com nossas boas cervejas
Uns livros pra ler no chão
Aquela música boa
Conversa rolando à toa
Eis o cerne da questão!
Terral, o vento da praia
Dá nome à criação
N’Os Cabra é o cangaço
Povo forte do sertão
Os versos e as poesias
Vestem as nossas crias
Eis o cerne da questão!
E o nome já veio pronto
Surgido do coração
C com E, de Ceará
Terral, do mar a visão
Do Rio Grande do Norte
Erre-ene, Os Cabra, ô sorte!
Eis o cerne da questão!
Sei que irão perguntar:
“E esse ezinho fujão? ”
Ele vem para juntar
Dar liga nessa fusão
É para te alegrar
C2-H5-OH
Eis o cerne da questão!
A prosa não para aqui
Novas histórias virão
Novos versos serão ditos
Escritos com emoção
Espero estar com você
Daí irá entender
Qual o cerne da questão!